5 culturas que podem ser irrigadas por Pivô Central
A produtividade de diversas culturas dependem, em grande parte, do fator climático. Na maior parte do Brasil, o regime de chuvas praticamente determina a disponibilidade de água no solo. Nenhum produtor agrícola quer ficar refém do clima, por isso, citamos alguns motivos para irrigar em 2016.
A adoção de um sistema de irrigação por Pivô Central para a cultura agrícola é, uma prática utilizada para completar a utilização de água em regiões úmidas, manter a oferta de água no momento certo da necessidade da planta, além de tornar produtiva uma região árida e semiárida. A agricultura irrigada por Pivô Central permite a obtenção do aumento na produção agrícola e em algumas culturas o aumento de produtividade pode chegar até 57%.
1. Irrigar algodão com Pivô Central
O algodão é um cultivar que responde muito bem a irrigação por Pivô Central, aqui no Brasil ele encontrou condições muito favoráveis, tanto em termos de produtividade quanto na qualidade da fibra.
O algodão plantado após a colheita do milho possibilita excelentes resultados, já que é plantado diretamente sobre a palha do milho. Segundo a Embrapa a produtividade pode chegar até 6.150 Kg/há de algodão irrigado sob Pivô Central.
2. Irrigar Milho com Pivô Central
O fator relevante na produção do milho irrigado sob Pivô Central é, a possibilidade de fornecer a quantidade de água necessária, no momento em que a cultura exige um volume maior para encher os grãos da espiga , aumentando de forma significativa a produtividade da cultura.
A decisão sobre este tipo de sistema de irrigação é basicamente, a função do tamanho da área e da quantidade de água disponível. O custo por hectare de uma irrigação por Pivô Central diminui a medida que á área irrigada aumenta.
Os benefícios de se utilizar a irrigação como tecnologia para incrementar a produtividade do milho já é bastante conhecida, entretanto, não se pode considerar a irrigação de uma forma isolada, sua interação com as demais tecnologias é muito importante para incrementar ainda mais a produtividade. Dentre as diversas tecnologias que podem ser aplicadas uma das mais importantes é a nutrirrigação que, permite a nutrição da planta nas diversas fazes fenológicas que ela passa até a produção.
3. Irrigar soja com Pivô Central
A soja já é o carro chefe de exportação de grãos no Brasil e alcançou no ano passado o título de maior exportador do mundo . O que ocorre é que, o custo das terras está aumentando e a produtividade se tornou o primordial para aumentar a produção e, a irrigação, é uma das tecnologias que deve ser utilizada para alcançar esse objetivo.
A Embrapa vem apresentando estudos onde a soja irrigada com Pivô Central e Nutrirrigação consegue aumentar a produtividade em até 60% e, além da produtividade nos grãos permite um maior aproveitamento dos fertilizantes contribuindo dessa forma com uma economia significativa no plantio.
4. Irrigar Trigo com Pivô Central
O trigo é um dos cereais mais produzidos no mundo e graças ao seu aprimoramento genético, possui ampla adaptação, sendo cultivado desde regiões com clima desértico até regiões com alta umidade. No Brasil, pode ser cultivado com sucesso desde a região sul do país, até o cerrado brasileiro.
O cultivo de trigo irrigado é indicado para áreas acima de 400 metros de altitude. Esse tipo de cultivo pode ser utilizado como sistema de rotação de culturas sob Pivô Central. A vantagem do cultivo irrigado é de que os riscos de perda da lavoura são mínimos permitindo uma maior segurança na comercialização antecipada da lavoura.
5. Irrigar feijão com Pivô Central
O cultivo de feijão irrigado sob Pivô Central é relativamente novo no Brasil, mas já é bastante utilizado. A grande novidade é que o feijão irrigado sob Pivô Central pode ser cultivado em baixas altitudes e latitudes. O conceito de irrigação é o mesmo, no entanto, pelas condições geográficas a leguminosa tem um ciclo bem mais curto chegando a produzir em 65 dias, diferente dos tradicionais 90 dias.
A grande vantagem é a menor incidência de pragas e doenças, já que o feijão fica exposto na lavoura por um tempo menor. No entanto, é necessário ficar atento à lâmina d’água de irrigação diária.